Frase da semana - As pessoas pensam uma coisa, dizem outra e fazem outra. (autor - desconhecido)


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Noções básicas de sobrevivência

Está na “berra” que o fim de mundo está agendado na mente de alguns para o dia 21 de Dezembro de 2012. Todas as datas no passado que anunciaram Apocalipse resultaram fracassadas, mais uma vez tenho a convicção que a data anunciada, vai ser um dia igual a muitos outros. O que acontece quase todos os dias em diversos partes do planeta, são as catástrofes naturais e os conflitos armados, essas lamentavelmente são inevitáveis, que conduzem à perda de muitas vidas humanas. É neste contexto que quero deixar uma sugestão, que assenta na base de um planeamento pessoal e familiar na preparação de uma lista de produtos e equipamentos para fazer face a uma catástrofe natural que eventualmente possa ocorrer. Na minha formação profissional fui submetido apenas a dois dias de sobrevivência e confesso que não foi nada fácil, arranjar alimento e proteger-me do frio, representou um enorme desafio. Passar fome, sede e frio é algo que o ser humano comum não está preparado. Enfrentar este tipo de situações requer conhecimentos básicos e uma boa preparação psicológica, esta última, determina a nossa sobrevivência em condições extremas. Não quero alongar-me muito neste tema, além de ser bastante complexo, requer uma formação sequencial ajustada a cada tipo de situação. Quero simplesmente, lançar um desafio ao imaginarmos um cenário de calamidade em que nenhum habitante deste planeta está livre. Imaginem que algo de muito desagradável surgia, no qual ficávamos 2 meses sem combustível, luz, água potável e gás. Seria o caos total!... em primeiro lugar quase nenhuma família estava preparada com meios logísticos e poucos tinham conhecimentos para ultrapassar tamanha situação. O sobrevivente apenas sobrevive, porque se preparou onde os outros falharam. Este tema merece uma reflexão, porque hoje mais do que nunca, existem imensas ameaças. Por ordem prioritária, as principais necessidades do sobrevivente num cenário desolador são: alimentação diversa onde se inclui água potável, agasalhos para fazer face ao frio nocturno, um abrigo que nos proteja das condições atmosféricas e outros perigos, lume como fonte de calor e eventualmente para podermos cozinhar, uma faca, uma lanterna, o resto de equipamento dependeria do tipo de calamidade. Criar uma lista de produtos alimentares como reserva e acondicioná-los nas nossas casas num local adequado, parece-me uma ideia ajustada aos tempos difíceis e incertos que se aproximam. Só precisamos de controlar as datas de validade e ir renovando os diferentes produtos. Um homem prevenido vale por dois, numa situação de calamidade não podemos depender de terceiros para adquirir os itens essenciais para nos manter vivos. Esta prevenção faz-me lembrar quando voo em Parapente, tenho acoplado na minha cadeira de voo, um pára-quedas de reserva que raramente se utiliza, mas quando for necessário, ele terá de lá estar e funcionar de uma maneira eficaz para garantir a minha sobrevivência. O mesmo acontece com esta misteriosa sociedade em constante transformação, que muitas vezes não acompanhamos as mudanças dos tempos, provavelmente distraídos pelo stress do quotidiano. Temos que equacionar que um dia podemos ser confrontados com o pior cenário que alguma vez possamos imaginar. Este tipo de pensamento, talvez seja pensar um pouco à frente ou talvez não. Criar uma ou mais bases de sobrevivência parece-me um cenário absolutamente certo e inteligente. Numa situação de calamidade, a condição de sobrevivência vai depender dos nossos conhecimentos e da preparação que fizemos para enfrentar a mesma. Não podemos adivinhar o futuro, mas podemos preparar-nos para ele… Quem conseguir desenhar o futuro, consegue alterar o presente… Isto parece um tema de loucos mas tudo gira em volta da prevenção. Já agora pensem nisto, detenham-se e deixem o silêncio trazer-vos a resposta.

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