Frase da semana - As pessoas pensam uma coisa, dizem outra e fazem outra. (autor - desconhecido)


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Conselhos práticos da vida

Inspire-se nas 45 lições de Regina Brett, com 90 anos! Regina Brett de 90 anos de idade assina uma coluna no “The Plain Dealer” em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos. Como comemoração dos seus anos, escreveu quarenta e cinco lições (bem humoradas!) que a vida lhe ensinou e a sua coluna transformou-se no maior sucesso do jornal. Confira: 1. A vida não é justa, mas mesmo assim é boa. 2. Em caso de dúvida, apenas dê o próximo passo, e pequeno. 3.A vida é demasiado curta para perdermos tempo a odiar alguém. 4. O seu trabalho não cuidará de si quando estiver doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. 5. Pague mensalmente os seus cartões de crédito. 6. Não tem que ganhar todas as vezes. Aprenda a discordar. 7. Chore com alguém. É mais terapêutico do que chorar sozinho. 8. Se se zangar com Deus, Ele aguenta isso. 9. Economize para a reforma, desde o primeiro ordenado que receber. 10. Quanto a chocolate, é inútil resistir. 11. Faça as pazes com o seu passado, não deixe que ele interfira no seu presente. 12. Deixe os seus filhos perceberem que os pais também choram. 13. Não compare sua vida com a dos outros. Ninguém sabe o que é a vida dos outros. 14. Se um relacionamento tiver que ser às escondidas, era melhor que não existisse. 15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe;Deus nunca pisca. 16. Respire fundo. Isso acalma a mente. 17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre. 18. O que não nos mata, torna-nos mais fortes. 19. Nunca é tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e de ninguém mais. 20 Quando se trata de amor, não aceite um não como resposta. 21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chique. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial. 22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga o fluxo. 23. Seja excêntrico enquanto pode. Não espere pela velhice para vestir roxo. 24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. 25. Ninguém é responsável pela nossa felicidade, só nós... 26. Enquadre todos os desastres com estas palavras Em cinco anos, isto interessa? 27. Escolha sempre a vida. 28. Perdoe tudo a toda as pessoas. 29. O que outras pessoas pensam de si não é da sua conta. 30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. 31. Não importa quão boa ou má é uma situação, ela mudará. 32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. 33. Acredite em milagres. 34. Deus ama-nos apenas porque é Deus, não pelas nossas qualidades ou defeitos. 35. Aproveite a vida ao máximo agora. 36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem. 37. Os seus filhos têm apenas uma infância. Torne-a memorável. 38. Tudo o que verdadeiramente interessa no final é que o quanto se amou. 39. Saia de casa todos os dias. Os milagres acontecem em todos os lugares. 40. Se colocássemos os nossos problemas numa pilha e víssemos os outros como eles são, pegaríamos nos nossos problemas de volta 41. A inveja é uma perda de tempo. Temos tudo o que é preciso. 42. O melhor ainda está por vir. 43. Não importa como se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. 44. Produza! 45. A vida não está amarrada com um laço, mas é um presente. Fonte: Instituto de Inteligência

domingo, 15 de janeiro de 2012

Flying

Considerado o desporto com mais adrenalina.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Noções básicas de sobrevivência

Está na “berra” que o fim de mundo está agendado na mente de alguns para o dia 21 de Dezembro de 2012. Todas as datas no passado que anunciaram Apocalipse resultaram fracassadas, mais uma vez tenho a convicção que a data anunciada, vai ser um dia igual a muitos outros. O que acontece quase todos os dias em diversos partes do planeta, são as catástrofes naturais e os conflitos armados, essas lamentavelmente são inevitáveis, que conduzem à perda de muitas vidas humanas. É neste contexto que quero deixar uma sugestão, que assenta na base de um planeamento pessoal e familiar na preparação de uma lista de produtos e equipamentos para fazer face a uma catástrofe natural que eventualmente possa ocorrer. Na minha formação profissional fui submetido apenas a dois dias de sobrevivência e confesso que não foi nada fácil, arranjar alimento e proteger-me do frio, representou um enorme desafio. Passar fome, sede e frio é algo que o ser humano comum não está preparado. Enfrentar este tipo de situações requer conhecimentos básicos e uma boa preparação psicológica, esta última, determina a nossa sobrevivência em condições extremas. Não quero alongar-me muito neste tema, além de ser bastante complexo, requer uma formação sequencial ajustada a cada tipo de situação. Quero simplesmente, lançar um desafio ao imaginarmos um cenário de calamidade em que nenhum habitante deste planeta está livre. Imaginem que algo de muito desagradável surgia, no qual ficávamos 2 meses sem combustível, luz, água potável e gás. Seria o caos total!... em primeiro lugar quase nenhuma família estava preparada com meios logísticos e poucos tinham conhecimentos para ultrapassar tamanha situação. O sobrevivente apenas sobrevive, porque se preparou onde os outros falharam. Este tema merece uma reflexão, porque hoje mais do que nunca, existem imensas ameaças. Por ordem prioritária, as principais necessidades do sobrevivente num cenário desolador são: alimentação diversa onde se inclui água potável, agasalhos para fazer face ao frio nocturno, um abrigo que nos proteja das condições atmosféricas e outros perigos, lume como fonte de calor e eventualmente para podermos cozinhar, uma faca, uma lanterna, o resto de equipamento dependeria do tipo de calamidade. Criar uma lista de produtos alimentares como reserva e acondicioná-los nas nossas casas num local adequado, parece-me uma ideia ajustada aos tempos difíceis e incertos que se aproximam. Só precisamos de controlar as datas de validade e ir renovando os diferentes produtos. Um homem prevenido vale por dois, numa situação de calamidade não podemos depender de terceiros para adquirir os itens essenciais para nos manter vivos. Esta prevenção faz-me lembrar quando voo em Parapente, tenho acoplado na minha cadeira de voo, um pára-quedas de reserva que raramente se utiliza, mas quando for necessário, ele terá de lá estar e funcionar de uma maneira eficaz para garantir a minha sobrevivência. O mesmo acontece com esta misteriosa sociedade em constante transformação, que muitas vezes não acompanhamos as mudanças dos tempos, provavelmente distraídos pelo stress do quotidiano. Temos que equacionar que um dia podemos ser confrontados com o pior cenário que alguma vez possamos imaginar. Este tipo de pensamento, talvez seja pensar um pouco à frente ou talvez não. Criar uma ou mais bases de sobrevivência parece-me um cenário absolutamente certo e inteligente. Numa situação de calamidade, a condição de sobrevivência vai depender dos nossos conhecimentos e da preparação que fizemos para enfrentar a mesma. Não podemos adivinhar o futuro, mas podemos preparar-nos para ele… Quem conseguir desenhar o futuro, consegue alterar o presente… Isto parece um tema de loucos mas tudo gira em volta da prevenção. Já agora pensem nisto, detenham-se e deixem o silêncio trazer-vos a resposta.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Poesia

Hoje é o último dia do ano de 2011, normalmente nos momentos finais do ano, convida à reflexão do qual fazemos um pequeno balanço mental da forma como correu o respectivo ano. Pensar ainda é barato e podemos encontrar algo inovador ou mesmo grandes soluções. O tempo passa com uma velocidade incrível, é por isso cada dia que passa é muito importante, não podemos esquecer que damos em troca um dia das nossas vidas. É neste contexto que aproveito para publicar uma pequena poesia que fiz nos meus tempo de adolescente, fazendo contas por alto passaram mais de 12.000 dias, ainda tenho memórias vivas desses tempos, como o tempo não para só  temos que o aproveitar... Aproveito para desejar a todos um magnífico ano de 2012.
Aqui fica uma das versões desta pequena poesia.

MOMENTOS DO TEMPO

O tempo não é porém uma estação de chegada
Mas sim um modo de viajar

Cada um de nós
É apenas um pedaço no tempo

O tempo passa em nós
Como um ser despercebido
Na inocência do ser

Podemos ser algo no tempo
Mas o tempo em nós
É apenas um adeus
De uma simples viagem

Tempo... só tempo...
Neste mesmo tempo
Adeus tempo
Que eu fico
                                             Vitor Nunes

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Imagens surpreendentes

Palavras pa q!

domingo, 23 de outubro de 2011

Recordar momentos da vida

Nos meus tempos de “miúdo”, tocar bateria foi uma das minhas primeiras paixões de eleição. Dediquei-me durante vários anos consecutivos a tocar com amigos. Para relatar esses maravilhosos momentos, não chegava um livro com 10000 páginas. Um dos momentos mais alto foi criar uma pequena banda e fazer a primeira parte de um concerto com os xutos & pontapés que se realizou no estádio municipal em Castelo Branco em 1987. Tinha consciência que viver da música seria uma decisão muito arriscada, razão pela qual segui outro caminho profissional. "O bichinho de tocar bateria esse ficou para sempre".
Passados quase 30 anos de ter dado os primeiros passos na bateria, um velho amigo convidou-me para relembrarmos esses velhos tempos, aceitei o desafio e foi com muita emoção que este fim-de-semana recordei bons e belos momentos, que vivi com bastante intensidade. É caso para dizer, a máquina do tempo não pára, o tempo passa com uma velocidade incrível e os bons momentos jamais se esquecerão...


sábado, 2 de julho de 2011

Boulder - escalada em rocha

Após o treino de escalada numa parede artificial, não há nada que chegue à escalada em paredes naturais (disciplina de boulder). Gera-se um bailado vertical, onde o corpo e mente se encontram em perfeita harmonia com o esplendor da natureza. Nesta disciplina (boulder), embora não haja qualquer tipo de equipamento de segurança para o escalador, raramente o escalador ultrapassa os 3 metros do solo. O praticante terá de ser consciente neste tipo de treino, respeitando escrupulosamente o seu nível de escalador.





segunda-feira, 13 de junho de 2011

sábado, 19 de março de 2011

BTT em Abrantes


A cidade de Abrantes acolheu dezenas de praticantes de BTT, em que os mesmos estavam munidos de um ship para controle na competição. Nos diferentes escalões, os praticantes podiam escolher uma das prova; 3h, 6h, 12h e 24h, o praticante que desse mais voltas logicamente ganhava a prova. Especialmente a competição das 12 horas e 24 horas estava bem patente nos rostos dos atletas a dureza da prova. Lá diz o ditado; "quem corre por gosto não cansa".

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Estância de esqui da serra da Estrela "vodafone"

Não dou um passo fora de casa sem consultar a meteorologia, no meu entender, é uma ferramenta imprescendível em todos os sectores da vida. No dia 26 de Fevereiro, fomos rumo à nossa imponente serra da Estrela. A temperatura rondava os 15 Cº e a paisagem estava avassaladora coberta com um enorme manto de neve. O objectivo principal desta aventura, era fazer snowboard na estância de esqui. Mas infelizmente, os números do equipamento que pretendíamos alugar estavam esgotados. Ficamos a saber quem não for bem cedo para alugar o equipamento, especialmente em dias magníficos de sol e neve fica a ver os outros a divertirem-se. A serra da estrela é um dos cantinhos de Portugal encantadores com enormes potencialidades para os adeptos da aventura e sem dúvida o meu local preferido de eleição.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Primeiros Socorros - engasgamento

Ter conhecimento de primeiros socorros, podemos salvar uma vida. É neste contexto que abordo este primeiro tema sobre primeiros socorros de uma forma sucinta com a finalidade de ficarmos sensibilizados para actuarmos em familiares, amigos ou outras pessoas. Tenho conhecimento que várias pessoas já morreram por engasgamento durante uma refeição e as pessoas presentes nada fizeram por ignorância nesta matéria, limitaram-se a ligar ao 112 esquecendo-se que bastam apenas escassos minutos para que uma vítima perca a vida.

Conselhos úteis:

1- Se a vítima respira, diga-lhe para continuar a tossir. Retire-lhe da boca qualquer obstrução evidente.
2- Caso a vítima esteja a perder forças, ou a parar de respirar, dê-lhe cinco palmadas nas costas entre as omoplatas para cima. A vítima deve estar inclinada para a frente. Se não libertar a obstrução proceda conforme o passo 3.
3- Faça as compressões abdominais “manobra de Heimlich” coloque-se detrás da vítima e agarre-a com os braços à volta da parte superior do abdómen. A vítima deve estar inclinada para a frente. Feche o punho com o polegar para dentro, e coloque-o entre o umbigo e a ponta do esterno. Coloque a outra mão em cima do punho e puxe para dentro e em simultâneo para cima durante 5 vezes.



4- Examine se resultou, caso contrário repita o passo 2 e 3 até conseguir desobstruir as vias aéreas.

Bibliografia: Manual de Primeiros Socorros da Cruz Vermelha


sábado, 18 de dezembro de 2010

Aventuras em 2010

Este vídeo (fotos) reporta alguns dos melhores momentos de aventura em paisagens avassaladoras, durante o ano de 2010.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Orientação nocturna

A orientação é uma actividade de suporte a todos os desportos que colocam o homem em contacto com a natureza. Podemos definir que a orientação é a operação pela qual somos capazes de determinar, observar ou retomar uma direcção, ou seja um processo de obter um ou dois pontos cardiais, que conduz ao conhecimento dos restantes (norte, sul, este, oeste). Imagine-se no hemisférico norte, numa noite estrelada, completamente desorientado. Identifique a estrela Polar da seguinte maneira: localize a constelação da Ursa Maior. Prolongue 5 vezes, para a direita a distancia entre as "guardas" e encontra a estrela Polar que pertence à constelação da Ursa Menor. Um pouco mais à direita está a Constelação Cassiopeia. A estrela Polar indica-nos o norte. Recentemente a parelha da Tribo aventura, aventuraram-se algures na zona de Abrantes numa magnifica noite estrelada sem iluminação artificial, num ponto relativamente alto para identificar a mesma. Quando chegaram ao local a escuridão era total, pouco a pouco a visão adaptou-se à escuridão e começaram a definir os objectos envolventes. Isto só para dizer que o olho humano demora cerca de 20 minutos a adaptar-se à escuridão para que possamos ver com algumas limitações. Após escassos minutos a observar o céu estrelado, não demerou a identificar a estrela Polar. Identificar a estrela Polar é uma boa referência para seguir um determinado rumo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Boulder - escalada

Local: Penedo Furado - Concelho - Vila de Rei
Coordenadas: N 39º 37.602 * W 008º 09.823
Altitude: 141 m

O Boulder é a designação conhecida pela prática de escalada em pequenas paredes que raramente ultrapassa os 3, 4 metros de altura. Embora sejam realizadas competições nesta vertente desportiva, para muitos escaladores destinam-se a desenvolver e a melhorar técnicas de escalada desportiva. Utilizam-se apenas os pés de gato (calçado de escalada) e uma bolsa com magnésio para uma melhor aderência dos dedos à parede rochosa. Durante a prática desta técnica aconselha-se que esteja na base da parede um elemento de segurança “guarda costas” para numa eventual queda o mesmo permita amortecer com os braços o escalador. Estive algum tempo sem escalar com regularidade e recomeçar com o boulder permite-me aperfeiçoar determinados técnicas de escalada que estavam um pouco "adormecidas". A leitura mental que fazemos da parede antes de começar a escalar é fundamental para adaptarmos a técnica correcta para ultrapassarmos cada obstáculo. À semelhança da maioria dos desportos, antes de iniciarmos esta actividade é fundamental um pequeno aquecimento para evitar eventuais lesões. Treinar a mesma via várias vezes com presas pequenas (pontos de apoio) o que inicialmente parece impossível, não tarda em ser possível subir. Para além de muitos outros factores, este é um daqueles que dá imenso “gozo” na escalada. O boulder quanto à sua dificuldade, assenta em três principais princípios: inclinação da parede, o tamanho das presas e a disposição que existem entre elas. Não precisamos ser escravos do treino, mas este, marca sem dúvida toda a diferença para a evolução de um escalador.

Princípios bases da escalada “Boulder”
- Evite riscos desnecessários, tenha sempre na base da parede um colchão ou outro escalador. A altura média para a prática de boulder são 3 metros.
- Aplique sempre a regra dos 3 apoios, isto significa quando movimentar um dos membros os outros 3 estão apoiados na parede de escalada.- Escala-se preferencialmente com as pernas. Isto quer dizer; sempre que possível o peso do corpo assenta sobre os membros inferiores.- Em cada momento deve-se procurar a posição ideal para manter o corpo sobre os apoios, com o mínimo de esforço.- Use as mãos e os pés como pontos de apoio. Nunca utilize os joelhos (evitá-los).- Efectue primeiro a escalada com os olhos. Escalar, tranquilamente, cuidadosamente e correctamente. Sempre que uma presa apresente dúvida, confirme a sua firmeza antes de se apoiar na mesma.

Iniciação à canoagem

Local - "Lapa" concelho - Sardoal, distrito - Santarém
Coordenadas: N 39º 32.210 * W 008º 07.066
Altitude: 175 m


Numa tarde de calor, o contacto com a água pareceu-nos uma ideia bastante razoável para passar o tempo. Escolhi um local sossegado com abundantes sobras para iniciar a minha filha na canoagem. Após uma breve teoria sobre a modalidade, passamos à prática e não demorou muito a dominar o caiaque. Agora só o tempo vai aguçar o jeito e a paixão por esta modalidade.

A canoagem de uma forma geral, engloba dois tipos de embarcação: a canoa e o caiaque. A canoa é uma embarcação aberta por cima, o caiaque, é quase na sua totalidade fechado, possui uma abertura, ou várias que se designa de poço, local onde se coloca o praticante.
O modelo de caiaque mais utilizado é o individual (K1). Existem vários modelos: o caiaque de turismo, caiaques oriundos de disciplinas competitivas, como os de descida de águas bravas ou slalom. Mas se não quisermos utilizar caiaques individuais, podemos recorrer aos caiques bilugares (K2).

Partes do caiaque

Proa: parte dianteira da embarcação.
Popa: parte traseira da embarcação.
Poço: abertura central da embarcação, onde se coloca o praticante.
Apoio de pés / Finca-pés: apoio destinado aos pés.
Carrinho: local onde se senta o praticante.
Casco: metade inferior da embarcação.
Coberta: metade superior da embarcação.

Equipamento e acessórios

Capacete: feito de polipropileno (apenas utilizado em águas bravas).
Roupa: deve ser à prova de vento e da água. Quando for praticar canoagem, providencie no local de chegada uma muda de roupa.
Colete de salvação: é aconselhável sempre que utilizamos a embarcação.
Saiote: é colocado na cintura do praticante e preso ao rebordo do poço, impede a água entrar no Caiaque: é feito de plástico viscoso e tem elástico para ficar preso ao cockpit do caiaque.
Pagaia: tubo de liga leve com duas pás na estremidade, que permite a locomoção do caiaque através dos braços do praticante.
Sapatos de borracha: Devem ser à prova de água e protegerem os pés das pedras quando é necessário andar dentro de água.

Técnica de remar

A pagaia deve basear-se principalmente na rotação do tronco de modo a suportar o correspondente esforço pelos grupos musculares mais robustos (dorsais, peitorais e cintura abdominal). O braço superior estende à frente, com a mão sensívelmente à altura dos olhos, enquanto o braço inferior puxa ligeiramente flectido pelo cotovelo, até a mão passar a linha das ancas, ocasião em que a preocupação passa a ser retirada da pá da água, pela flexão do mesmo braço. O movimento repete-se do outro bordo, num ritmo cadenciado e descontraído. Quando o vento está excessivo, pode obrigar a baixar a pagaia.

Embarque

- Antes do embarque recomenda-se alguns exercícios físicos de aquecimento, para evitar eventuais lesões, nomeadamente, rotação dos braços, ombros, tronco, pulsos, dedos, flectir as pernas e restantes articulações.
- A primeira coisa a fazer para entrar no caiaque é colocar a proa no sentido da corrente ou do vento "se houver", desta forma torna-se mais fácil de dominar a embarcação.
- A pagaia é apoiada no poço e na margem (numa pedra, tronco ou outro ponto fixo).
- Os braços apoiam-se no remo; o peso do corpo faz com que a embarcação se mantenha imóvel e que o praticante possa entrar nela.
- Entra-se no caiaque com as pernas esticadas.

Princípios gerais de segurança

- Ter consciência do nível em que nos encontamos para enfrentar águas bravas ou calmas. É evidente que águas com corrente mesmo fraca requer já alguma experiência do praticante. Se for iniciado na modalidade treine muitas horas em águas calmas.
- Verificar o equipamento antes de iniciar a descida para garantir que reúne as condições necessárias.
- Ter em atenção; conhecer o rio e aprender a interpretear a água.
- É importante distinguir as ondas que são provocadas por uma rocha.
- Prever a rota que se deve seguir por entre os obstáculos.
- Conhecer as correntes e contra-correntes ou seja; correntes no sentido contrário no troço de um rio.
- Ter em conta; que o leito do rio não é sempre igual, o conhecimento do rio costuma andar a par da aquisição da técnica. Não se deve efectuar a descida quando o nível da água for superior ao caudal habitual.
- Antes de iniciar a descida deve-se efectuar um reconhecimento a pé do troço do rio. mesmo que se trate de uma zona aparentemente tranquila.
- Nunca se deve efectuar descidas apenas com uma só embarcação.
- Durante a descida devem ser feitas pequenas tiradas para que a primeira não perca de vista a seguinte.
- As descidas de rápidos devem ser acompanhadas por guias, monitores que conheçam todos os pontos críticos do leito do rio.
- Os elementos da embarcação devem transportar o equipamento necessário para as diferentes descidas dos rápidos.
- Os praticantes devem conhecer as medidas de segurança previstas para a descida.
- É importante que algum elemento do grupo tenha conhecimentos de primeiros socorros na água.
- Saber nadar é a condição primordial para a prática de canoagem.



Passeio pedestre - Covão D`ametade

Local - Serra da Estrela "Covão D´ametade"
Coordenadas: N 40º 19.694 * W 007º 35.284
Altitude: 1.435 m

Após uma visita à aldeia histórica de Linhares da Beira, com o objectivo de assistir a uma das mangas do campeonato do mundo de parapente, que é sempre um espectáculo digno de se ver. Fiquei surpreendido pela falta de espectadores, o que concluo que o parapente, ainda é um desporto pouco divulgado e por muitos mal interpretado. Até a minha filha gostou de ver todo aquele cenário de alta competição.
De regresso a casa e aproveitando estarmos ali tão perto do "coração" da serra da Estrela, visitamos um dos meus locais favoritos desta imponente serra. Este local mágico chama-se Covão D´ametade, está recheado de bastante árvores, onde à sua volta emergem enormes paredes de granito "cantaro magro", "cantaro gordo". O local tem a forma de uma semi-cratera de um vulcão. Fizemos um pequeno passeio pedestre, com o objectivo de visitar algumas cascatas, a nascente do rio Zêzere e apreciar toda a paisagem envolvente. Qual foi o nosso espanto, água a correr nem vê-la!... o que me pareceu pouco normal depois de um Inverno bastante rigoroso. Seguimos um trilho que estava assinalado com montinhos de 3 pedras de 10 em 10 metros, pareceu-me que fosse a indicação que conduzia a uma cache por ali escondida, pois no local existem várias caches. É sem dúvida um cantinho surpreendente pela sua beleza arrebatadora que merece um cartão de visita por todos os amantes da natureza. Este local fez-me recuar cerca de 15 anos na minha vida, onde frequentei a parte final do meu curso de montanhismo durante 3 duras noites com temperaturas negativas extremas e 3 dias a escalar rochas e aplicar técnicas de montanhismo. Ficou por visitar o corredor dos mercadores que é um pouco mais acima, que para mim também tem um encanto especial. É em pleno Inverno e na Primavera que mais admiro este local. Onde a água jorra de todos os cantinhos e paredes rochosas. A neve embelece todo o Covão, que em tempos esteve submerso por um enorme Glaciar. Não precisamos de ir “para fora” para apreciarmos belos locais da natureza. Eu costumo dizer, Portugal é um país de contrastes, com excelentes recursos naturais que vale a pena explorar. Quero salvaguardar que aventurarmos na montanha, requer conhecimentos de montanhismo, devemos estar em "forma", termos uma boa dose de experiência, consultar bem a meteorologia, levar o equipamento adequado à missão e nunca nos aventurarmos sozinhos. Toda a aventura por mais agradável que pareça, pode tornar-se penosa, se não tomarmos todas as medidas adequadas para cumprir a missão
Outro factor curioso, neste dia (09AGO10) no local a temperatura não excedia os 25º C, quando chegamos ao Ribatejo, o termómetro marcava 42º C. só pela temperatura justificou o esplendor desta visita.


Ponte de cordas "Funicular japonesa"

Mais uma aventura, pai e filha, desta vez escolhemos um vale com um pequeno curso de água, onde não faltavam magníficas sombras para fugirmos ao intenso calor. Instalamos uma ponte de cordas “funicular japonesa”, levou mais tempo do que era suposto, pois já não era utilizada algum tempo e as cordas estavam emaranhadas. Com um pouco de paciência e persistência, cumprimos o objectivo que tínhamos previsto. Após a ponte estar concluída foi usufruir ao máximo, fizemos a travessia para ambos os lados de uma forma divertida e aventureira.

"Pequena teoria"

É uma passagem temporária, construída por cordas que serve para transpor cortaduras, rios, barrancos, etc. Uma vez ancoradas e tonsadas as três cordas suporte à distancia conveniente, constrói-se o entrelaçado lateral com nós prusik.A técnica de passagem consiste em por os pés em cima da corda ligeiramente de lado e com as mãos empurrar para fora as cordas superiores. Podemos ainda aumentar a segurança; tensar outra corda estática mais ou menos meio metro acima da cabeça, onde se coloca uma “poulie com mosquetão que por sua vez prende ao baudrier por intermédio de uma cinta.Normas gerais- Deixar extremidades de corda suficiente para executar a ancoragem num e outro lado do obstáculo.- Calcular a largura do vão antes de construir o passadiço, formar um rolo com corda que constitui o entrelaçado lateral para facilitar o manejo.- Prevendo-se a utilização do passadiço, pode-se levar já construído e enrolado.

Tirolesa "Teleférico" - Técnica de transposição de obstáculos

Local - "Portas de Almourão" - conselho de Vila Velha de Rodão
Coordenadas: N 39º 44.099 * W 7º 44.937
Altitude: 150 m
Após um minucioso reconhecimento das portas de Almourão sobre os possíveis pontos de amarração para a sua travessia. Hoje foi o dia de realizar esta magnífica aventura, com 40 metros de altura e 35 metros de vão, começamos cedo a transportar o equipamento e a realizar as amarrações. A difícil tarefa foi aceder com o equipamento a ambos os escarpados, pois os acessos são vertiginosos e não permitiam qualquer distração. Curiosamente no percurso de acesso ao cimo do escarpado havia um ninho de abelhas que não perdoaram umas "ferradelas". A dificuldade maior foi passar as três cordas de um escarpado para o outro, visto que estava muito vento e o bote de borracha era facilmente arrastado, devido ao acelaramento do vento entre as duas paredes rochosas. Depois de algumas tentativas falhadas, com alguma persistencia conseguimos esta importante tarefa. É caso para dizer que foi mais uma aventura com exito realizada que à muito estava programada. Chegamos ao final do dia exaustos, mas satisfeitos. Quero enaltecer aos dois magníficos que me ajudaram a realizar esta aventura, sem eles não seria possível realizar tal proeza.
Pequena teoriaSão sistemas temporários de transposição de vãos que tem por objectivo; transpor barrancos, cortaduras, grandes desníveis, etc. mediante a utilização de cordas estáticas (tensadas). O sistema para tensar as cordas podem ser diversos; nó de camionista em conjunto, com um aparelho de tensar cordas, o gri-gri também pode ser utilizado, com boa rentabilidade e máxima segurança. Durante a realização da travessia, utiliza-se uma roldana tipo (poulie) para cada corda ligado ao baudrier do utilizador, é um equipamento bastante eficaz realizar esta tarefa.

“Montagem”
Utilizam-se cordas estáticas normalmente com 11 mm de diâmetro. A mesma é ancorada num dos lados do vão e a outra ponta da corda é tensada no outro lado. A corda deve ficar numa posição um pouco inclinada para facilitar o deslocamento do executante. Podemos utilizar duas ou mais cordas tensas paralelas, esta técnica normalmente é utilizada quando o vão é muito grande.

“Transposição”
Coloca-se a roldana ou roldanas na(s) corda(s) tensadas, por intermédio de uma cinta, é feita a ligação desde a roldana com um mosquetão com fecho de segurança até ao baudrier do executante. É ligado ao baudrier do executante uma corda para cada lado do obstáculo, tem a particularidade de funcionar como mais uma segurança, mas também em caso de paragem no meio o mesmo será puxado para uma das extremidades do obstáculo.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Portas de Almourão - Aventura a solo

Sem grande planeamento e quase espontaneamente preparei uma “bucha”, peguei no meu bastão para as caminhadas e fui rumo às Portas de Almourão - Foz do Cobrão. Mais um daqueles cantinhos sossegados, onde a presença humana é coisa rara. Para além das várias espécies de aves, destacou-se no local os grifos com uma enorme envergadura, dá gozo vê-los voar e enrolar térmicas naqueles penhascos. Junto ao rio encontravam-se algumas lontras à pesca, são animais bastante interessantes e excelentes nadadores. Fiz um pequeno percurso pedestre bem balizado, debaixo de um intenso calor, aproveitei para apreciar a paisagem avassaladora, de vez enquanto ia-me refrescando nas águas límpidas do rio. Esta aventura foi feita a solo, apesar de ter feito pequenas escaladas para alcançar o cume de alguns penhascos sem equipamento de segurança, tive que redobrar todos os cuidados, apesar de ter comigo o telemóvel, sabia se me aleijasse no meio daquele vale cheio de escarpados, seria difícil pedir socorro. Abordei uma escola de escalada “parede natural de escalada” com várias vias instaladas. Pareceu-me que estavam em bom estado. Neste local despertou-me o bichinho da escalada e não resisti em fazer uma escalada boulder, que consiste escalar sem equipamento de segurança, não me aventurei mais do que 3 metros do solo. Consciente do risco, este tipo de aventura representa um enorme desafio entre a minha pessoa e os enormes espaços naturais que muito aprecio. Enfrentar este tipo de aventura; requer preparação, gosto pela natureza e uma boa dose de iniciativa, não posso esquecer que tenho um curso de montanhismo e outro de escalada, que me permite fazer face a estes locais exóticos de rara beleza, mas ao mesmo tempo selvagens e inóspitos.



Iniciação ao Rappel - Penedo Furado

Hoje foi o primeiro dia de rappel da minha filha mais nova, que parece seguir os passos do pai no que díz respeito aos desportos de aventura. Após uma explicação teórica sobre o equipamento e a técnica de descida, fomos para uma praia fluvial, onde existem alguns escarpados para a prática de rappel. Após termos descido diversas vezes aqueles magníficos escarpados numa paisagem arrebatadora, acabamos na praia fluvial a tomar um magnífico banho para fazermos face ao intenso calor.

Mais uma aventura que partilhamos em conjunto que jamais iremos esquecer.


"Pequena teoria"

É uma técnica de descida que consiste em percorrer distancias na vertical de uma forma relaxante, agradável e segura. O rappel tem como principal finalidade a aquisição da técnica de descida de escarpados, ou grandes declives, melhora essencialmente as qualidades de coordenação, decisão e autoconfiança. Para a sua prática é necessário uma corda adequada em bom estado de utilização, cujo o comprimento seja superior à altura a vencer, esta pode ser utilizada simples ou dobrada. A corda é ancorada no cimo do escarpado (árvore, placa, pedra, etc.). Os aparelhos de descida podem ser diversos: rack, stop, descensor (oito), grigri, etc. O mais tradicional é o conjunto mosquetão de seguro com o descensor (oito), o qual é colocado no baudrier. É aconselhável o uso de luvas para proteger as mãos de eventuais queimaduras. A utilização do capacete é também uma necessidade, uma vez que podemos constatar que existe a lei da gravidade. Quando executamos rappel, podemos aplicar na corda principal um nó auto-bloqueante (prusik, machard), ou o aparelho “shunt”. Qualquer um destes sistemas é extremamente seguro para bloquear a corda em caso de necessidade.Outra norma de segurança essencial: na base do escarpado deve estar um elemento de segurança devidamente equipado com capacete, o qual deve estar atento a todos os movimentos do indivíduo que executa a descida. No caso de surgir uma situação de descontrolo por parte do executante, o elemento que monta segurança tensa a corda, desta forma bloqueia a descida, garantido a segurança de quem está a executar rappel.

Passeio de BTT

Aproveitando uma manhã recheada de sol e desfiado pela minha filha mais nova, fomos dar um passeio matinal de BTT. Após ter participado numa competição de BTT, em que obteve o 2º lugar na geral e 1º lugar no escalão feminino, parece ter servido de motivação para aumentar o seu entusiasmo pela modalidade. Após o convite desta magnífica companhia não podia deixar de fazer um pequeno percurso de BTT aproveitando um dia irradiante de sol.



Praia da Gralha - Parapente

Dia 3 de Junho a previsão para a praia da Gralha apontava para vento NW com intensidade de 25 km/h. Situação que se veio a confirmar com tendencia a baixar para o final do dia. Poucas horas de voo, foi um bom dia para testar a minha máquina voadora.